IHP retoma parceria com Moinho Cultural para o desenvolvimento do projeto de educação ambiental “Despertar”

O IHP (Instituto Homem Pantaneiro) retomou, neste mês, uma antiga parceria com o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano em atividades de educação ambiental. As atividades, voltadas para os participantes do Moinho Cultural, haviam sido suspensas nos dois últimos anos por conta da pandemia.

O principal objetivo da iniciativa é despertar o olhar dos participantes do Moinho Cultural para as questões ambientais, principalmente aquelas relacionadas ao Pantanal e sua sociobiodiversidade.

Os encontros acontecem quinzenalmente, nos períodos matutino e vespertino, e são preparados para a participação de cerca de 120 crianças e adolescentes atendidos pelo Moinho Cultural. Os pesquisadores do IHP e os educadores do Moinho Cultural abordam temas como o Pantanal e o ciclo das águas, a diversidade biológica e riqueza histórico cultural do homem pantaneiro, além da questão da destinação dos resíduos sólidos, poluição das águas e do solo, entre outros temas.

Projeto Despertar – Foto: Arquivo
Projeto trabalha de maneira lúdica temas relacionados ao Pantanal – Foto: Arquivo

O projeto ainda vai de encontro a vários dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, propostos pela Assembleia Geral das Nações Unidas para a agenda 2030. Dentre eles destaca-se promover a vida saudável, a educação de qualidade, as cidades e comunidades sustentáveis, e ao mesmo tempo contribuir para a redução das desigualdades e para a conservação de ecossistemas terrestres e aquáticos.

“Diante de um mundo tão conturbado e cheio de ameaças para a biodiversidade, olhamos para o nosso vasto Pantanal. Utilizamos como base o complexo e resiliente bioma e as metodologias da Educação Ambiental e esperamos promover um momento onde a criança possa se enxergar como parte do meio, para que ela possa fortalecer sua identidade, exercer sua cidadania e contribuir com a proteção e conservação do meio ambiente”, afirma a secretária executiva do IHP, Betina Kellermann.

A diretora executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon, explica que, nos encontros, temas importantes são discutidos. “De maneira lúdica e com a interação da arte, o projeto tem desenvolvido o diálogo e provocado diferentes percepções. Ao longo do tempo, queremos que essas ações promovam mudanças de atitudes e gerem novos defensores do meio ambiente e do nosso Pantanal”, afirma.

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