Desafios das mudanças climáticas e trabalho pela recuperação e conservação do Pantanal

O IHP tem uma atuação há mais de 20 anos no Pantanal para fomentar a ciência, promover monitoramento ambiental, realizar plantio e recuperação de áreas degradadas na planície e no planalto, além de atuar na conservação de corredores de biodiversidade, articulação e advocacy e, ainda, incentivar a proteção da cultura do território pantaneiro.

O trabalho de mais de duas décadas já gerou reconhecimentos nacionais e internacionais, que foram personificados para o diretor presidente do IHP, Angelo Rabelo. Em 2024, ele foi homenageado no Melhores do Ano da Globo, no programa Domingão com Huck, e também passou a integrar o The Explorers Club 50, em Nova Iorque, ao representar uma das 50 pessoas no mundo a promover mudanças para melhorar o Planeta. A instituição também recebeu o prêmio Braztoa de Sustentabilidade, em 2023, por conta das atividades que promovem o ecoturismo no Pantanal, na região da Serra do Amolar.

Diretor presidente do IHP, Angelo Rabelo, na Serra do Amolar, Pantanal, Corumbá (MS)

A equipe do IHP é multidisciplinar para buscar atender as complexas demandas que envolvem o trabalho de produção de natureza. Também, há esforços contínuos para auxiliarmos na vanguarda para promover soluções baseadas na natureza. Nesse quesito, temos a primeira certificação de projeto de créditos de carbono no Pantanal. Agora em 2025, o IHP é também o pioneiro no Brasil em obter a certificação dos créditos de biodiversidade, projeto que foi lançado em 2024.

Há também o uso de tecnologia com inteligência artificial para enfrentar os riscos de incêndios florestais com o sistema Pantera. Já no campo, uma brigada ambiental atua de forma permanente, durante todo o ano, desde 2021, para mitigar os efeitos nocivos do fogo. A Brigada Alto Pantanal desenvolve atividades, ainda, para dar suporte a comunidades indígenas e tradicionais.

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As ações prioritárias do Instituto acontecem na região da Serra do Amolar – município de Corumbá (MS), em um corredor de biodiversidade formado por quase 300 mil hectares. O IHP concentra seus esforços também para regiões do Planalto, onde estão nascentes que influenciam diretamente a sobrevida do Pantanal e rios principais, como o rio Paraguai, rio Miranda e rio Aquidauana.

O Pantanal

Conforme o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, o Pantanal ocupa 1,8% do território nacional (IBGE, 2019), abrange parte dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Conforme classificação da ONU, é Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera. Também é conhecida como a maior planície de inundação contínua do Planeta Terra. Ressalte-se que apenas 4,68% do Pantanal encontra-se protegido por 28 unidades de conservação, das quais 6 correspondem a UCs de proteção integral e 22 a UCs de uso sustentável (BRASIL, 2021).

A importância da conservação do Pantanal é reforçada pelo fato de o território ter identificado 1.236 espécies, conforme o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio (2018). Dessas, 36 espécies, ou 2,91% do total, encontram-se em alguma categoria de ameaça de extinção (categorias Extintas na Natureza (EW), Criticamente em Perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU)).

Esse território é formado por 11 sub-pantanais: Abobral, Pantanal de Aquidauana, Pantanal de Barão de Melgaço, Pantanal de Cáceres, Pantanal de Miranda, Pantanal do Nabileque, Pantanal da Nhecolândia, Pantanal do Paraguai, Pantanal do Paiaguás, Pantanal de Poconé, Pantanal de Porto Murtinho.

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Entre as atividades desenvolvidas pelo IHP destacam-se a gestão de áreas protegidas, o desenvolvimento e apoio a pesquisas científicas e a promoção de diálogo entre os atores com interesse na área. As ações prioritárias do IHP são feitas nos pilares para proteção da biodiversidade, mitigação das mudanças climáticas e atuação conjunta com comunidades tradicionais e de povos originários para apoiar o desenvolvimento sustentável.

As atividades mensais que o Instituto promove no Pantanal também podem ser acompanhadas nos relatórios mensais que são divulgados. Clique aqui para saber mais.

Sede do IHP, em Corumbá (MS)
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